Suspeito do desaparecimento de Mónica Silva vai passar Natal em casa
Decretada prisão domiciliária para Fernando Valente, o principal suspeito pelo desaparecimento de Mónica Silva, a grávida que está desaparecida desde o dia 03/10/2023.
Em prisão preventiva desde o dia 18 de novembro, Fernando Valente, que a família de Mónica acredita ser o pai do bebé que a mulher desaparecida aguardava, teve agora a medida preventiva revista e vai ficar em prisão domiciliária.
A notícia caiu como uma bomba entre a família e amigos de Mónica Silva, que ainda esta quinta-feira, 21 de dezembro, se tinham juntado numa caminhada em homenagem à mulher, que desapareceu, quando estava grávida de sete meses, alegadamente deste homem, que vai agora passar o Natal em família.
“Queremos pedir à família Valente que nos diga onde está o corpo da Mónica. Não há Natal sem a minha irmã, falta a minha rosa”, pediu Sara Silva, em declarações ao Correio da Manhã, a dirigir-se à família de Fernando Valente, o homem detido e principal suspeito do desaparecimento da irmã gémea.
A família já tinha cancelado quaisquer festividades, mas pior ficou ao saber deste ‘atenuar’ de condição de Fernando Valente, confirmado esta sexta-feira pelo Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro.
Ao invés de ficar em prisão preventiva, Fernando fica com esta “medida de obrigação de permanência na habitação com fiscalização por meios eletrónicos”, de acordo com as informações a que o Correio da Manhã teve acesso.
O mesmo jornal avança que Fernando Valente ficará em prisão domiciliária na casa de Gaia, e não na Murtosa.
O Tribunal acrescenta ainda que esta medida de prisão domiciliária é possível “por se mostrar agora viável um controlo minimamente eficaz da prevenção da perturbação do decurso do inquérito, do perigo de fuga e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas, mediante recurso a medida de coação menos grave”.