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Contou tudo! Arguido descreve homicídio do agente Fábio Guerra em tribunal

Arguido descreve homicídio do agente Fábio Guerra em tribunal

Vadym Hrynko é um dos arguidos pela morte de Fábio Guerra, o agente da PSP que foi espancado até à morte, à porta de uma discoteca de Lisboa, em março de 2022. O ex-fuzileiro compareceu na manhã desta terça-feira, 11 de abril, em Tribunal, para responder à juíza.

Vadym Hrynko contou a sua versão dos acontecimentos, que começa com ele, Cláudio Coimbra e Clovis na pista de dança da referida discoteca, às 6h00 da manhã. Diz que percebeu uma troca de empurrões entre Cláudio Coimbra e Cláudio Pereira, mas que não se apercebeu de grande confusão e nem sequer interveio. Depois, percebeu que o segurança expulsou Cláudio Pereira da discoteca.

“Ele [Cláudio Pereira] foi expulso uma hora antes de nós termos saído da discoteca. Saímos por volta das 6h da manhã. Quando chegámos cá fora estava um segurança na porta, de Sesimbra, que nós conhecíamos. Abraçámo-nos. Saí da discoteca com o Coimbra”, continuou Vadym.

Foi, então, à saída da discoteca que Cláudio Pereira deu um soco em Cláudio Coimbra, momento em que ele agiu na defesa do amigo. Vadym Hrynko diz que Pereira estava junto de várias pessoas e ele pensou que estivessem juntos, num ataque em grupo. Durante a altercação, Vadym Hrynko admite ter dado um murro em Cláudio Pereira. “E ele caiu inanimado”, continuou Vadym, a referir que Coimbra e Clovis o terão tentado pontapear, mas que não o fizeram. “Não acertaram, deram pontapés para o ar”, disse.

“Eu tentei defendê-lo [a Cláudio Coimbra]. Dei um soco num rapaz que tinha dado um soco ao Cláudio”, continuou o jovem de 23 anos, que garante não saber que os opositores eram agentes da PSP. “Não ouvi nada”, confirma o arguido.

Sobre Fábio Guerra, a vítima mortal, garante que o tentou afastar com um pontapé, quando o agente da PSP já estava caído no chão. “O pontapé só tinha intenção de afastar as pessoas que tinham uma postura agressiva”, defendeu-se, antes de dizer que depois fugiram do local, com medo que pudessem vir mais pessoas do grupo rival. “Estávamos a fugir da situação. Não sabíamos o que podia vir a seguir”, concluiu Vadym Hrynko.

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