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Lembra-se de Francisco Moita Flores? Veja como está após o enfarte

Francisco Moita Flores sofreu um enfarte em setembro do ano passado, quando estava a apresentar o seu livro, durante uma sessão de autógrafos, com a Leya. E nada poderia ser mais sintomático da sua recuperação do que escrever um livro sobre esse incidente e está agora a apresentar o livro que retrata esse episódio.

Vários meses depois, o antigo investigador da Polícia Judiciária, de 70 anos, vai apresentar o livro “Um Enfarte no Alto do Parque”, onde ele espera consciencializar mais sobre este seu problema de saúde, assim como a importância de uma vida mais saudável.

Em entrevista à revista Caras, o antigo comentador conta que mais do que partilhar a dureza do problema, ele pretende alertar a todos sobre o enfarte e também contar mais sobre como sobreviveu à doença e como isso lhe deu uma espécie de segunda oportunidade.

Sem mágoas, mas sim com satisfação por ter sobrevivido , o comentador deu uma entrevista à revista Caras para apresentar o seu novo projeto e acima de tudo “fazer um alerta”.

Dias após o enfarte, e ainda no hospital, Francisco Moita Flores teceu o seu primeiro comentário sobre o que estava a viver:

“Não costumo usar o espaço que é posto à minha disposição para falar de assuntos comuns a todos e aproveitá-lo em meu benefício. Pensei antes de o fazer e decidi escrever-vos. Têm sido tantas as mensagens, tantas manifestações de carinho, de votos de boas melhoras, que seria injusto da minha parte ficar indiferente ao testemunho de afeto dos meus leitores. Quero agradecer-vos a solidariedade e tenho por certo que foi o vosso esforço coletivo que contribuiu para que regressasse de um estado muito grave de saúde para presença entre vós.

O enfarte do miocárdio é traiçoeiro, embora não seja injusto. É o cartão negro da morte, embora se possa transformar num caminho de luz de regresso à vida. Passei por todos estes estados esta semana. Estive junto à morte. Vi regressar o sol. Percebi que o enfarte não é assim tão traiçoeiro. Sendo mau, é a tradução de muitas coisas boas: o prazer do petisco, do cigarro num conjunto de prazeres que sabem bem mas no longo prazo fazem muito mal.

Continuo internado sem ainda saber do meu regresso à vida ativa, mas, desde já, meu caro leitor, deixe-me que partilhe consigo a lição que o enfarte me ensinou: goze os prazeres que a vida nos dá, mas imponha os limites. Não faça do cigarro uma religião. Nem do álcool. Nem da boa mesa. Goze com regras a sua vida. Pode ser feliz sem excessos, que eu, neste momento, sem excessos, estou a esforçar-me para regressar à vida e dar um pontapé na ameaça de morte que o enfarte enceta. Portanto, deixo-vos um abraço de gratidão. Até para semana”.

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