Matilde Pacheco, uma das filhas do antigo internacional português António Pacheco, anunciou a morte do pai, ao início da noite desta quarta-feira.
O antigo jogador de Benfica e Sporting faleceu aos 57 anos, depois de ter sofrido uma paragem cardíaca na semana passada, encontrando-se em estado crítico, no hospital de Portimão.
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A filha Matilde já tinha revelado que o pai estava em morte cerebral e que o estado era irreversível. Ainda assim, a confirmação da morte deixou o mundo do futebol emocionado.
Diamantino Miranda reagiu quase em direto, na CMTV, e não conseguiu segurar as lágrimas, ao falar do amigo.
“Era como um irmão para mim. Desde a sua chegada ao Benfica, em 1987, ficámos com uma amizade enorme até hoje”, começou por dizer o agora comentador da CMTV, a recordar ainda uma semana que passaram juntos, recentemente, nos EUA.
“Lembrámo-nos de muitas coisas que passámos juntos enquanto jogávamos”, disse o antigo internacional português, ainda sem acreditar no que aconteceu.
“Foi uma situação realmente inesperada porque era uma pessoa que nunca teve sintomas de nada. Foi tudo muito espontâneo”, contou Diamantino sobre o ataque cardíaco sofrido na semana passada.
“Na altura, não queria acreditar no que aconteceu. Julguei sempre que era uma situação reversível, mas depois também percebi que não era”, continuou o antigo colega de equipa, sempre muito emocionado.
“Era um grande benfiquista. Ele jogou no Sporting, gostava do Sporting, mas foi sempre um grande benfiquista”, quis salientar Diamantino aos adeptos, até por haver sempre essa dúvida sobre a decisão de Pacheco ter deixado o Benfica pelo Sporting, numa transferência polémica em 1993.
Apesar dessa decisão desportiva, o antigo extremo esquerdo teria essa mágoa de muitos adeptos do Benfica nunca o terem perdoado e duvidarem sobre o seu amor pelo clube.
“Ainda há pouco tempo me dizia que se morresse, morria com esse desgosto de muita gente duvidar do seu benfiquismo. É uma grande perda”, concluiu Diamantino Miranda na CMTV.
